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Tratamento que promete reverter Alzheimer será testado em humanos em 2019

O que é? Pesquisadores do Queensland Brain Institute, na Austrália, receberam US$10 milhões do Ministério da Saúde do país para iniciar estudos em humanos de um tratamento com potencial de reverter Alzheimer e reativar a memória. O procedimento não envolve o uso de medicamentos, apenas tecnologia de ultrassom; quando as ondas ultrassônicas são aplicadas na região do cérebro, abrem temporariamente a chamada barreira cérebro-sangue, o que ativa um mecanismo que elimina as placas amiloides tóxicas associadas à demência. Desde 2015, o grupo vem realizando experimentos em ratos e ovelhas com sucesso. Por isso, foram autorizados a testar o tratamento em humanos já em 2019.


Por que é importante? Mais de 40 milhões de pessoas ao redor do mundo têm Alzheimer, uma doença degenerativa que não tem cura. Por conta do amplo impacto, muitos laboratórios e instituições de pesquisa estão investindo bilhões de dólares na busca por novas drogas e tratamentos que consigam de alguma forma controlar a enfermidade. Assim, ter a perspectiva de testes em humanos é uma esperança para as milhões de pessoas que sofrem com a condição.


E agora? Ainda há um longo caminho para que este tratamento chegue ao mercado (se é que chegará um dia). Se o primeiro teste for aprovado, há a necessidade de sucesso em mais duas etapas; só após isso, a comercialização é autorizada. Vale ficar de olho nesse experimento em 2019.


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