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Investimentos milionários fazem Brasil ganhar mais dois unicórnios

Esta semana mais duas startups brasileiras receberam aportes milionários e entraram para o grupo de unicórnios – startups avaliadas em US$1 bilhão ou mais. A primeira foi a Loggi, aplicativo de logística. O Vision Fund, maior fundo de capital de risco do mundo, investiu US$100 milhões na companhia, fazendo seu valuation atingir os 10 dígitos. Foi o segundo investimento do Vision Fund na empresa, após aporte ano passado. O Latin America Fund – que, assim como o Vision Fund, também é controlado pelo Softbank – estuda colocar mais US$50 milhões na startup. Com o capital, a Loggi pretende chegar a 95% do território nacional e alcançar a marca de 5 milhões de entregas por dia nos próximos cinco anos.


A segunda startup foi a Gympass, que oferece a clientes corporativos planos em academias aos funcionários destes. A empresa recebeu US$300 milhões também do Softbank, porém parte do aporte veio do Vision Fund e parte do Latin America Fund; o valor de mercado ultrapassou US$1 bilhão. A Gympass, apesar de brasileira, mudou sua matriz para Nova York, de olho na expansão internacional. Os planos para a injeção de capital são ampliar a operação nos EUA e nos outros 14 países que está presente, além de crescer no mercado asiático.


Semana passada, escrevi que os unicórnios não são mais tão incomuns quanto eram quando o termo foi cunhado, em 2013. Até o final de maio, eram 452 em todo o mundo, segundo o Crunchbase Unicorn Leaderboard, um relatório que rastreia estas startups. Porém, no Brasil alcançar este status ainda é para poucos, tanto que o primeiro unicórnio nacional surgiu apenas ano passado. O ano de 2018, aliás, foi marcante para as startups brasileiras. Os investimentos em empresas de tecnologia da América Latina também bateram recorde (chegando a US$2 bilhões) e, em 2019, o ritmo aumentou ainda mais, que deve fazer com que esta marca seja batida novamente.


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