O que é? A Loliware, uma startup americana, lançou canudos biodegradáveis feitos a partir de algas marinhas. Eles se parecem com os de plástico que conhecemos, mas, após o uso, podem ser dispensados em jardins ou até mesmo no oceano, que rapidamente se decompõem (pesquisas apontam que isto acontece em semanas). O canudo pode até ser comido pelo usuário, apesar de não ter gosto. Para chegar ao produto, a empresa contou com especialistas nos vegetais e em biopolímeros em sua equipe de P&D. O processo de fabricação é similar ao de canudos de plástico e papel – mas é três vezes mais rápido que o último, com preço compatível. Grandes companhias, como a rede hoteleira Marriott e a fabricante de bebidas Pernod Ricard, vão começar a usar o produto ainda este ano. Por enquanto, o mesmo será produzido em uma pequena fábrica em Nova York, com capacidade para 2 milhões de unidades por semana.
Por que é importante? Canudos formam boa parte da quantidade de plástico que polui os oceanos. Por isso, vários países e cidades começaram a bani-los, o que obriga estabelecimentos e usuários a optar por alternativas, como canudos de alumínio ou papel, por exemplo. Estes, no entanto, têm problemas. Os primeiros são difíceis de limpar, além de obrigarem os usuários a carregarem-nos consigo; os segundos amolecem com facilidade ao serem molhados e deixam um certo gosto de papel na boca. A Loliware afirma que seu produto, além de ser descartável, biodegradável e comestível, começa a amolecer apenas após cerca de 18 horas em contato com líquidos.
E agora? A empresa pretende chegar a uma produção anualizada de 30 bilhões de unidades até o final de 2020, utilizando novas fábricas na Europa. Ela também quer desenvolver canudos para diferentes tipos de uso, como caixas de suco, drinks e frozens. Há ainda planos de lançar produtos com sabor e até com benefícios nutricionais, como vitaminas, para quem optar por comê-los.
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