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Semana Renova Inova: 15/03 a 21/03


A educação com um olhar para o futuro

Não é novidade para ninguém que o mercado de trabalho passará por profundas mudanças nos próximos anos, em função do avanço e da aplicação de tecnologias, como inteligência artificial e robótica. Isto vai requerer mudanças também no modelo educacional dos jovens, para que eles consigam se adaptar às novas necessidades do mercado. Para avaliar como os principais países do mundo estão trabalhando nesta questão, The Economist e a Yidan Prize Foundation desenvolveram o Worldwide Educating for the Future Index (WEFFI). A segunda edição do relatório, referente a 2018 e publicada no início deste mês, analisou 50 nações, representando 89% da população mundial e 93% do PIB global. O Brasil ficou na 31ª posição, mas pode se mirar em exemplos da própria América Latina para melhorar seu sistema de ensino. Colômbia, México e Costa Rica ficaram a nossa frente, mas destaco, principalmente, o Chile, 13º no ranking geral, a frente de países como EUA e Coreia do Sul. Saiba mais!


"Pílula inteligente" é aprovada em primeiro teste com humanos

Dispositivo atua injetando medicamento diretamente na parede do intestino e pode ajudar milhões de pessoas ao substituir dolorosas injeções periódicas. Confira!


Supercomputador de US$500 milhões será desenvolvido nos EUA

Aurora será uma máquina conhecida como Exascale, ou seja, capaz de realizar 1 quintilhão (1.000.000.000.000.000.000) de cálculos por segundo. Entenda!


Google apresenta Stadia, seu streaming de jogos eletrônicos

Iniciativa é a primeira de uma grande empresa de tecnologia na corrida para se tornar a "Netflix dos Games"; Amazon, Microsoft e Apple devem seguir. Veja!


UBS prevê foguetes substituindo aviões em voos de longa duração

Banco suíço publica relatório ousado, no qual estima que este novo mercado de viagens aéreas pode movimentar cerca de US$20 bilhões em 2030. Leia!


Microsoft cria primeiro dispositivo para salvar arquivos em DNA

Esta foto acima, apesar de parecer um experimento de algum cientista maluco, é o primeiro dispositivo capaz de armazenar arquivos em DNA de forma automática. Ele foi desenvolvido em uma parceria da Microsoft com pesquisadores da Universidade de Washington, nos EUA. A ideia de guardar arquivos em fitas de DNA não é uma novidade, mas até então as iniciativas se davam de forma manual em laboratórios. O aparelho, que custou cerca de US$10 mil para ser construído, usa garrafas de vidro com produtos químicos para criar as fitas de DNA e um pequeno aparelho sequenciador genético para lê-las e extrair as informações. Apesar de ter sido algo inédito, a equipe só conseguiu armazenar e extrair um documento com uma única palavra ("hello"), o que correspondeu a apenas 5 bytes de dados. E o processo levou 21 horas, por conta das lentas reações químicas para escrever o DNA. Ou seja, apesar do experimento ter sido um sucesso do ponto de vista prototipal, usa-lo comercialmente ainda demandará muitos aperfeiçoamentos na tecnologia. O investimento de tempo e capital, no entanto, vale a pena, afinal o mundo tem gerado cada vez mais dados e o armazenamento deles atualmente requer grandes espaços físicos, que custam muito dinheiro para montar e manter. O DNA tem uma densidade infinitamente maior. Especialistas afirmam que, com 10 toneladas do mesmo, seria possível guardar todos os dados existentes no planeta atualmente, ou seja, em uma caçamba de caminhão. O processo para armazenar arquivos em DNA funciona assim: basicamente, todo arquivo digital é um código binário, de 0s e 1s. Os pesquisadores pegam estes códigos e os transformam em pares de bases de DNA, os nucleotídeos A, C, G e T.  A partir daí são produzidas fitas de DNA de acordo com as sequências criadas e pronto, os arquivos estão armazenados. Para extraí-los, usam-se máquinas de sequenciamento de DNA para ler os códigos genéticos e transformá-los novamente nos códigos binários. Escrevi sobre o assunto em abril de 2018, caso você queira se aprofundar. Saiba mais!


FOTO DA SEMANA

Após o grande sucesso de “Black Mirror: Bandersnatch”, sua primeira produção interativa voltada para o público adulto, o Netflix resolveu continuar a aposta no formato. Esta semana, a companhia anunciou “You vs Wild”, na qual os espectadores poderão escolher o andamento das aventuras de Bear Grylls em locais isolados do planeta. Com estreia marcada para o dia 10/04, serão oito episódios, onde várias opções de alterações no curso das histórias estarão disponíveis. Por exemplo, diante de um rio que se encontra no caminho, haverá a opção de atravessa-lo nadando ou de buscar uma outra maneira de fazê-lo (quem decidirá será o assinante). Diferente de “Bandersnatch”, um peça de ficção, “You vs Wild” mostra Grylls em situações de risco reais na natureza, ou seja, ele teve que gravar todas as possibilidades. Haja disposição! Estou curioso para saber se a experiência será tão bacana quanto foi com Black Mirror. Vamos aguardar para ver.


ISTO É INCRÍVEL!

Este robô foi desenvolvido pelo Computer Science and Artificial Intelligence Laboratory (CSAIL), no MIT, em parceria com pesquisadores de Harvard. Ele possui um “pegador” de borracha em formato de cone e com estrutura semelhante a um origami, capaz de segurar e levantar objetos de tamanhos variados, com pesos até 100 vezes maior do que o próprio robô. Por ter uma pegada suave, o dispositivo consegue segurar até frutas e verduras frágeis, como uvas e brócolis, sem danifica-las. Os responsáveis pelo projeto visualizam o robô sendo útil em armazéns de grandes varejistas ou até mesmo em fábricas, ajudando na linha de produção de determinados produtos. Se você quiser saber mais sobre ele, a CSAIL deu mais detalhes neste link (em inglês).

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