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Semana Renova Inova: 08/03 a 14/03


Os países mais preparados para receber veículos autônomos

Apesar de não ser possível prever com exatidão o período de tempo em que serão adotados em massa, os veículos autônomos, mais cedo ou mais tarde, tomarão ruas, avenidas e rodovias pelo mundo. Porém, enquanto alguns países se movimentam para se preparar para o futuro, a maioria permanece inerte. Por conta disso, a KPMG criou o Autonomous Vehicles Readiness Index, um índice que ranqueia nações de acordo com o nível de preparação para receber a tecnologia. A edição 2019 do ranking foi publicada em fevereiro e analisou 25 países em 25 critérios, separados em quatro pilares, todos com o mesmo peso. Holanda, Cingapura, Noruega e EUA ficaram na liderança; o Brasil foi o último colocado, mas, apesar do fraco desempenho, a consultoria adotou um tom otimista no relatório. Saiba mais!


Metrô chinês usa reconhecimento facial em pagamento de passagens

Estação Futian, na cidade de Shenzhen, está testando a tecnologia para aumentar a eficiência do meio de transporte; cliente precisa cadastrar dados e face online, além de um meio de pagamento, e é descontado automaticamente. Entenda!


Startup apresenta canudos feitos a partir de algas marinhas

Loliware criou produto biodegradável e comestível, alternativa em um momento no qual cidades e países proíbem uso do canudo de plástico. Confira!


Apple pode lançar óculos de realidade aumentada em 2020

Dispositivo, em sua primeira geração, será totalmente dependente do iPhone; produção deve começar ainda no último trimestre deste ano. Veja!


Novo painel solar produz hidrogênio utilizando umidade do ar

Protótipo, desenvolvido em universidade da Bélgica, tem capacidade para produzir em média cerca de 250 litros do elemento químico por dia e pode suprir necessidades de energia de um imóvel sem danos ao meio ambiente. Leia!


Geoengenharia solar: cartada polêmica contra mudanças climáticas

O aquecimento global é um problema reconhecido por (quase) todos. Para combatê-lo, a melhor solução é diminuir consideravelmente a emissão de gases do efeito estufa, porém, esta tarefa não vem sendo cumprida, tanto que as emissões em 2018 aumentaram em relação ao ano anterior. Por isso, novas alternativas para evitar mudanças climáticas ainda mais drásticas e nocivas ao planeta estão sendo estudadas. Uma delas é a geoengenharia solar, uma ciência que estuda a manipulação do clima de forma controlada. Nela, partículas de uma determinada substância são jogadas na Estratosfera, espalhando-se e refletindo luz solar para fora da Terra, teoricamente resfriando o planeta. A proposta é muito polêmica e recebe críticas de diversas partes, por conta de preocupações em relação às conseqüências de tal prática no futuro, como alteração do padrão de chuvas, por exemplo. Entretanto, esta semana um artigo publicado na revista Nature Climate Change, assinado por cientistas de Harvard, MIT e Princeton, mostrou, através de modelos computacionais climáticos sofisticados, que o experimento, se realizado em menor escala, não apresenta riscos ao planeta e pode contribuir sim para resfria-lo. Os resultados do estudo podem ajudar os países a chegar a um consenso em relação a testar a técnica na prática, o que até hoje não foi feito justamente pela falta de acordo. Se você quiser entender melhor a geoengenharia solar, escrevi sobre o tema no ano passado. Confira!


FOTO DA SEMANA

Este vestido foi desenhado em colaboração com um algoritmo de inteligência artificial, desenvolvido por suas pesquisadoras do MIT. Para isto, elas utilizaram uma técnica conhecida como GAN (generative adversarial network), formada por duas redes neurais, uma conhecida como geradora e outra como discriminadora. Neste caso do vestido, a geradora foi ensinada a fazer desenhos aleatórios, tendo como base algumas especificações (por exemplo, é preciso ter espaços para braços e pernas). Já a discriminadora foi alimentada com uma base de dados com milhares de vestidos pretos com designs diferentes. Assim, conforme a geradora ia desenhando, a discriminadora media se estes desenhos se aproximavam daqueles da base de dados ou não. Com este feedback, a geradora foi melhorando seu desempenho, até que conseguiu criar imagens do mesmo padrão, mas com designs completamente novos. Um desses foi escolhido por elas para ser aprimorado por um humano e entrar em produção. O resultado final foi apresentado pela primeira vez em fevereiro no Congresso Futuro, uma conferência realizada em Santiago, no Chile, durante um painel sobre colaboração entre humanos e IA. No Instagram oficial, há um aviso para que interessados no vestido entrem em contato via mensagem para saber mais informações, ou seja, o mesmo deve estar à venda, apesar de valor e tempo de entrega não estarem claros. De qualquer maneira, o desenho ficou bem legal. E você, usaria um vestido criado por inteligência artificial?


ISTO É INCRÍVEL!

Um artigo de autoria de pesquisadores da Universidade de Yale e publicado na revista Science Robotics mostrou que drones que tenham a capacidade de empoleirar-se como pássaros ou agarrar-se a objetos como morcegos podem consumir menos energia, melhorar a estabilidade e aumentar o campo de visão. O drone desenvolvido possui pinças que o permitem agarrar galhos, placas ou postes, por exemplo. O equipamento pode até imitar diferentes animais, dependendo da necessidade, como os já citados morcegos e aves de rapina. Em um dos experimentos realizados, o drone enganchou uma das três pinças em uma borda, o que o possibilitou desligar duas hélices, diminuindo o consumo de energia em 45%; em outro, ao pousar em um bastão, mesmo com as hélices funcionando, o corte no consumo de energia foi ainda maior, 69%. O próximo passo dos pesquisadores é testar o equipamento ao ar livre, em condições climáticas adversas.

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