Geoengenharia Solar: cartada polêmica contra as mudanças climáticas
A principal maneira de se combater as mudanças climáticas é diminuir a emissão de CO2. Porém, um estudo publicado pelo Global Carbon Project mostrou que, em 2018, as emissões vão aumentar 2,7% em relação a 2017; ano passado, já tinham crescido 1,6%, após três anos de estabilidade. Por conta disso, novas medidas estão sendo desenvolvidas ao redor do mundo. Uma delas é a geoengenharia solar, uma ciência que estuda a manipulação do clima de forma controlada usando tecnologia. Ano que vem, pela primeira vez, um experimento prático será realizado. Pesquisadores de Harvard pretendem lançar partículas de carbonato de cálcio na estratosfera, na esperança de que tais partículas reflitam luz solar para fora da Terra, resfriando o planeta. Saiba mais!
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Que tal uma assinatura de carros ao invés de compra-los?
A Volvo começou uma campanha publicitária na Alemanha na qual estimula os clientes a não comprar seus carros e sim entrar num programa de assinatura de veículos. A montadora sueca não é a única a apostar neste novo modelo de negócios. Mercedes-Benz, BMW, Porsche e Cadillac também o testam em algumas cidades dos EUA e Europa. Por um valor fixo mensal, os clientes têm quilometragem ilimitada, além de seguro, assistência 24h e manutenção. Dependendo do plano, podem até trocar de carros quantas vezes quiser: usando apenas um aplicativo, o cliente escolhe o modelo desejado e um assistente vai até o local indicado entrega-lo e recolher o anterior. A iniciativa é mais uma tentativa das empresas do setor automotivo de se adaptarem aos novos tempos. Entenda!
FOTO DA SEMANA
Esta é a VSS Unity, uma aeronave da Virgin Galactic (braço espacial do grupo empresarial britânico), que, de acordo com os planos da companhia, será a responsável por levar turistas em viagens espaciais num futuro próximo. Nesta quinta, a VSS Unity chegou mais perto deste objetivo: em teste, a aeronave alcançou 82,68 km de altitude, a uma velocidade de Mach 2,9 (ou seja, 2,9 vezes a velocidade do som). O recorde anterior da empresa era 32 km de altitude. O modelo da Virgin é diferente do que estamos acostumados quando pensamos em aeronaves espaciais. Os modelos mais comuns são os foguetes, que decolam e pousam na vertical. Já o VSS Unity decola acoplado a uma "nave-mãe", a VMS Eve, que chega a cerca de 14 km de altitude; neste momento, o VSS Unity se solta e ativa seus foguetes. Há, no entanto, uma pequena controvérsia em relação à definição de espaço. De acordo com a NASA e a Força Aérea americana, a partir de 80 km de altitude já pode ser considerado espaço - inclusive os pilotos dessas aeronaves, ao cruzarem esta marca, automaticamente são promovidos à astronautas. Porém, para outras entidades o espaço começa a partir da Linha de Karman, a 100 km de altitude. Seja como for, o feito da Virgin Galactic é histórico. A empresa pretende chegar a 110 km antes de abrir vôos comerciais (o que pode acontecer já em 2019). Aqueles que quiserem dar uma voltinha no espaço e vivenciar a gravidade zero por alguns minutos poderão pagar entre US$250 mil e US$500 mil pela viagem. Comecem a juntar dinheiro!
ISTO É INCRÍVEL!
Um dos grandes problemas com o uso de drones é que, dependendo do tamanho deles, sua entrada em locais mais estreitos torna-se complicada, às vezes até impossível. Isto atrapalha bastante em situações de resgate e averiguação, por exemplo. Porém, pesquisadores da Universidade de Zurique e do EPFL, ambos na Suíça, desenvolveram um drone "dobrável", que consegue adaptar sua forma para poder entrar em lugares que seriam inacessíveis normalmente. O equipamento pode ter quatro formatos diferentes e mudar entre eles rapidamente, enquanto está no ar. O drone é autônomo para voar, mas ainda não consegue alterar de formato sozinho. Porém, os responsáveis estão trabalhando justamente para que, no futuro, o dispositivo possa entender o ambiente e o local por onde quer passar para adaptar sua forma automaticamente. Realmente incrível!
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