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Semana Renova Inova: 01/03 a 07/03


Afinal, o transporte sob demanda é viável?

Semana passada, a Lyft se tornou a primeira empresa de transporte sob demanda a entrar com um pedido de IPO na bolsa de valores americana. Junto da solicitação, veio a obrigação de divulgar informações financeiras, que até então eram privadas. E tais informações revelaram que a startup, apesar do crescimento considerável de receita e número de usuários no último ano, também aumentou seu prejuízo para quase US$1 bilhão em 2018. Estar no vermelho, no entanto, não é exclusividade da Lyft. O Uber também tem acumulado prejuízos bilionários desde sua fundação, bem como outras companhias do segmento. Mesmo assim, tanto o IPO da Lyft, quanto do Uber (também programado para 2019) são bastante aguardados por investidores. Porém, até onde o modelo de negócios destas empresas é viável financeiramente, a ponto de sustentar valores de mercado altos após passada a euforia da listagem de ações? Saiba mais!


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Elon Musk e a rede de transporte subterrâneo

Esta semana, a Boring Co. ficou próxima de arrematar mais um contrato público nos EUA. A Las Vegas Convention and Visitors Authority (LVCVA), agência governamental local, recomendou a escolha da empresa de Elon Musk para construção de um sistema de transporte de túneis subterrâneos ligando o centro da cidade, o Centro de Convenções, o aeroporto internacional, a rua dos principais hotéis e outras localidades até 2021. A proposta será submetida à aprovação do board da LVCVA na próxima semana e, se o projeto passar, deve gerar um contrato entre US$35 milhões e US$55 milhões para a companhia. A Boring Co. já tem um contrato com a Prefeitura de Chicago para construção de um corredor ligando o centro da cidade ao aeroporto e planos para outros projetos em Los Angeles e Washington DC. O sistema desenvolvido pela empresa é composto por túneis a vácuo abaixo da superfície, onde cápsulas carregando passageiros transitariam sobre trilhos em alta velocidade ou carros desceriam por elevadores e seriam acoplados a “skates” elétricos, que fariam o trabalho. Trata-se de um meio de transporte futurista, que nasceu de um tweet de Elon em 2016, ao reclamar do congestionamento de LA, onde mora. Se você quiser saber mais sobre a Boring Co., em maio do ano passado escrevemos no Renova Inova um artigo que explica em detalhes o empreendimento. Confira!


FOTO DA SEMANA

A Volkswagen apresentou esta semana, no Salão do Automóvel de Genebra, na Suíça, dois conceitos de meios de transporte voltados para micromobilidade: o Streetmate e o Cityskater. O primeiro, à esquerda na foto, parece uma junção de uma bicicleta e um patinete elétrico. Tem velocidade máxima de cerca de 45 km/h e alcance de 34 km por recarga. A bateria leva duas horas para estar 100% carregada e pode ser tirada do veículo, o que permite a troca de baterias e uma autonomia maior para quem tem mais de uma. Além disso, há uma tela de 5,3 polegadas, à prova d’água, onde o usuário pode verificar percentual de carga, velocidade e outras informações. Há, inclusive, a possibilidade de linkar o veículo com um smartphone e ter instruções de navegação no monitor, e usar o aparelho como uma “chave digital” para dar a partida. O usuário pode andar tanto em pé quanto sentado. Já o Cityskater tem um design um pouco mais futurista, com três rodas e um mastro central, onde o usuário controla estabilidade, aceleração e frenagem. A velocidade máxima é de 12 km/h e o alcance é bem menor que o Streetmate, cerca de 15 km. A vantagem é que o veículo é dobrável e pode ser levado com facilidade em viagens pelo metrô e ônibus, por exemplo. Apesar de apresentar os modelos, a Volkswagen afirmou que ambos ainda são conceitos e estão em fase de desenvolvimento, ou seja, não há previsão para lançamento, muito menos estimativa de preços. O envolvimento de montadoras com outros tipos de veículos não é novidade. Em novembro de 2018,escrevemos no Renova Inova sobre bicicletas elétricas lançadas pela GM e a compra da Spin, uma startup de compartilhamento de patinetes elétricos, pela Ford.


ISTO É INCRÍVEL!

Esta semana a SpaceX fez história mais uma vez. No último sábado (02/03), a Crew Dragon foi lançada da Terra e, no dia seguinte, se acoplou de forma autônoma à Estação Espacial Internacional, a primeira empresa privada a conseguir tal feito. Foi o estágio inicial de teste da cápsula, que será responsável por levar astronautas de solo americano para a EEI no meio do ano, algo que não acontece desde 2011 - desde então, os EUA dependem da Rússia para isto. Nesta sexta (08/03), a aeronave retornou à Terra. No vídeo acima, você vê o momento em que quatro paraquedas se abrem para auxiliar no pouso da Crew Dragon no Oceano Atlântico. O teste, claro, não contou com humanos, mas o sucesso do mesmo mostrou que a cápsula está pronta para a missão. Mais uma realização para a empresa de Elon Musk. 

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