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Samsung desenvolve TVs controladas por ondas cerebrais

O que é? A Samsung e o Centro de Neuroprostética da Ecole Polytechnique Fédérale de Lausanne (EPFL), na Suíça, estão desenvolvendo uma Smart TV que pode ser controlada pelo movimento dos olhos e/ou ondas cerebrais, com o objetivo de facilitar a vida de pessoas com deficiência física, como os tetraplégicos. Resumidamente, para criar o software que permitirá essas ações, os pesquisadores colocaram um capacete com 64 sensores em um usuário para coletar suas ondas cerebrais enquanto selecionava um filme ou determinava o volume do aparelho, por exemplo. Também foi usado um rastreador dos movimentos dos olhos para trabalhar em conjunto. Criaram-se padrões com estes sinais e, a partir dos mesmos, foi aplicado um algoritmo de inteligência artificial, que fez com que o usuário conseguisse controlar a TV com os olhos e pensamento. A ideia é, em breve, criar outro protótipo que funcione apenas com o cérebro, para atender as pessoas que não consigam movimentar os olhos normalmente.


Por que é importante? O uso de BCI (brain-computer interfaces ou interface entre cérebro e computador, em português) é um dos assuntos em alta no mundo das novas tecnologias. Muitas empresas estão investindo em pesquisas na área com o objetivo inicial de auxiliar aqueles com problemas físicos, mas de olho em levar esta tecnologia para o mainstream, permitindo que, no futuro, smartphones e assistentes de voz, por exemplo, sejam utilizados apenas com a mente. Trata-se da busca incessante das companhias por tirar o máximo de fricção possível na interação dos clientes com seus produtos. Há, inclusive, promessas bem futuristas de comunicações via pensamento e até quem fale que será possível fazer um download de informações (como livros) direto no cérebro. Mas isso ainda está no campo da ficção científica.


E agora? Por enquanto a iniciativa da Samsung e da EPFL mira apenas pessoas com debilidades físicas, até porque o capacete de sensores, além de ser desconfortável, requer a aplicação de um gel na cabeça antes de ser usado, algo que um cliente sem deficiências dificilmente aceitaria. Mas aplicações futuras não estão descartadas. Em 2019, as primeiras TVs serão testadas em um hospital da Suíça para entender melhor a interação do aparelho com os pacientes.


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