O que é? Cientistas da Penn State University, nos EUA, acreditam que podem transformar uma proteína que reveste tentáculos de lula em plástico biodegradável. Esta proteína é a base da formação dos anéis de dentes que se encontram dentro das ventosas do animal e que permitem que o mesmo agarre as presas. Porém, ao invés de extrair o componente dos próprios moluscos, os pesquisadores pretendem modificar geneticamente uma bactéria, a E. coli, para que a mesma possa produzir tal proteína em escalas industriais. Por conta do material ser ao mesmo tempo flexível e forte, suas aplicações são variadas. Podem, por exemplo, ser incorporadas em tecidos, impedindo que roupas soltem fibras sintéticas em máquinas de lavar – segundo estudos, isto causa poluição nos oceanos – e até na produção de vestimentas especiais para proteção em guerras químicas e biológicas. O estudo foi publicado na revista Frontiers in Chemistry.
Por que é importante? Foram muitas vezes em que escrevi aqui no Renova Inova sobre iniciativas ao redor do mundo para reduzir o consumo do plástico que conhecemos, feito a partir do petróleo. Como você já está cansado de saber, o plástico é um dos grandes responsáveis pela poluição dos oceanos atualmente e, de acordo com o Fórum Econômico Mundial, neste ritmo, em 2050, haverá mais do material nos mares do que peixes. Por isso, todos os projetos nesta linha têm uma importância grande, pois mostram que há caminhos que podem ser seguidos que sejam amigáveis ao meio ambiente.
E agora? Apesar do estudo publicado, os responsáveis pelo mesmo não deram previsão para iniciar a produção do material.
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