O que é? Uma prisão de Yorkshire, na Inglaterra, testou a tecnologia de reconhecimento facial em visitantes durante um período de seis semanas entre dezembro de 2018 e janeiro deste ano, com o objetivo de prevenir o contrabando de drogas, armas e telefones. Os testes escanearam os rostos de 770 pessoas que visitaram presos na cadeia, para tentar identificar o uso de identidades falsas e descobrir visitas a diferentes detentos pela mesma pessoa. Apesar de não apresentar dados concretos, o Ministério da Justiça do Reino Unido classificou a experiência como um sucesso, afirmando que o número de desistências (pessoas que estão programadas para ir à prisão e não aparecem) foi acima do normal, ao descobrirem que a tecnologia estava sendo usada.
Por que é importante? O contrabando de armas, drogas e telefones em cadeias do Reino Unido tem crescido nos últimos anos, desencadeando uma onda de violência no sistema prisional local. Por isso, a tecnologia pode ser importante para, se não acabar, ao menos diminuir o problema. Porém, grupos de direitos humanos mostraram-se contra o experimento, por se tratar de uma violação da privacidade dos visitantes.
E agora? O sucesso da aplicação fez com que o Ministério da Justiça planeje implementa-la em outras prisões da Inglaterra e do País de Gales.
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