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Nanorobôs conseguem levar células-tronco dentro de ratos vivos

Cientistas do Daegu Gyeongbuk Institute of Science & Technology (DGIST), na Coreia do Sul, criaram nanorobôs capazes de carregar células-tronco dentro de ratos vivos. Eles também demonstraram os dispositivos desempenhando a função em pedaços de cérebros dos roedores, em veias cerebrais isoladas e em órgãos em chips. Os nanorobôs se movem por meio de um campo magnético rotativo. Eles foram fabricados em dois formatos: esférico e de hélice. Os esféricos se movimentaram em rolamentos, enquanto os helicoidais como saca-rolhas; ambos os movimentos mostraram-se mais eficientes do que por força de tração. O estudo foi publicado na conceituada revista Science Robotics.


A invenção é uma alternativa para o uso de células-tronco, cada vez mais importantes na medicina. Atualmente elas são aplicadas por meio de injeções, o que diminui a taxa de sobrevivência das mesmas e o alcance no corpo. Os nanorobôs, por sua vez, conseguem entregá-las em áreas precisas e de difícil acesso, com maior taxa de sobrevivência e menos danos ao tecido circundante.


O maior desafio é controlar o dispositivo em um animal vivo em tempo real, pois a ressonância magnética não funciona por conta da interferência provocada pelo campo magnético. Neste experimento, os cientistas tiveram que verificar a localização dos nanorobôs antes e depois. Para os próximos, no entanto, a ideia é ter um sistema que permita rastrear a localização ao vivo.


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