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Mãos biônicas permitem que amputados sintam e peguem objetos

O que é? Dois estudos de projetos diferentes, publicados na revista Science Robotics, mostraram que é possível fazer com que amputados tenham capacidades sensoriais usando mãos biônicas. Para isso, em ambos os trabalhos foram implantados eletrodos nos nervos mediano e ulnar dos cotos dos pacientes; os eletrodos deram estímulos elétricos nestes nervos, que, por sua vez, enviaram ao cérebro as informações sobre o que a mão estava fazendo. Um dos estudos, efetuado por pesquisadores da École Polytechnique Fédérale de Lausanne (EPFL), na Suíça, deu aos amputados a sensação de toque e de percepção da posição dos dedos, também conhecida como propriocepção. Os participantes puderam diferenciar cilindros de quatro diâmetros diferentes e objetos macios e duros. Já o outro estudo, realizado na Università Campus BioMedico di Roma, na Itália, permitiu aos pacientes sentir quando um objeto que eles estavam segurando escorregava e reagir rapidamente a isto.


Por que é importante? Durante esta década, houve uma evolução no desenvolvimento de sensores de tato, que dão aos amputados sensações de toque e pressão. Mas reproduzir todas as capacidades sensoriais das mãos é bastante complicado, ainda mais fazendo com que estas sensações se comuniquem com o cérebro em tempo real. Para os usuários de próteses este feedback sensorial é tão importante, que cerca de 30% deles as abandonam frustrados com o que acaba parecendo uma parte não integrante do próprio corpo.


E agora? Apesar dos resultados positivos, ainda há um longo caminho a ser percorrido até que membros biônicos consigam emular todas as capacidades sensoriais dos membros do corpo. De qualquer maneira, estes avanços mostram que passos estão sendo dados nesta direção.


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