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Huawei bate recorde mesmo com problemas políticos

O que é? A Huawei anunciou que vendeu 200 milhões de smartphones em 2018, recorde da empresa. O número corresponde a um aumento de 30% sobre o ano passado (157 milhões de unidades) e um salto impressionante em relação as três milhões de unidades vendidas em 2010. Este ano, a empresa chinesa ultrapassou a Apple para se tornar a segunda maior do mundo em venda de smartphones, atrás apenas da Samsung, com 14,6% de market share ao final do terceiro trimestre. O crescimento da Huawei torna-se ainda mais relevante pelo fato do mercado como um todo ter caído 6% no ano.


Por que é importante? O desempenho da companhia mostra sua força mesmo em um momento em que passa por grande pressão dos EUA e seus aliados. A alegação é que militares e serviços de inteligência da China poderiam usar software e hardware da empresa para espionar cidadãos de outros países. Em agosto, Donald Trump assinou uma lei proibindo os órgãos de governo americano de utilizar quaisquer dispositivos da Huawei. Austrália, Nova Zelândia e Japão seguiram na mesma linha, enquanto Canadá, Reino Unido e outros estão estudando fazê-lo. Este mês, a CFO da empresa, Meng Wanzhou, filha do fundador, Ren Zhengfei, foi presa em Vancouver, no Canadá, por suposta violação das sanções impostas ao Irã, a partir de um pedido dos EUA. O episódio piorou a relação entre americanos e chineses, estremecidas desde que começaram as tensões comerciais.


E agora? Apesar dos obstáculos, a Huawei tem planos ambiciosos. O objetivo é tomar o lugar da Samsung e, no último trimestre de 2019, se tornar a maior do mundo em venda de smartphones.


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