Após bastante especulação, a Disney finalmente anunciou o Disney+, seu aguardado streaming de vídeos. E o anúncio mostrou que a empresa vai vir forte para competir com o Netflix, disparado o maior player deste mercado atualmente. O Disney+ irá custar US$6,99 por mês (abaixo do Netflix) e será lançado oficialmente em 12 de novembro nos EUA, Europa Ocidental e Ásia; Europa Oriental e América Latina receberão o mesmo ano que vem. O conteúdo será voltado para família e terá, entre outras opções, 13 filmes animados, 21 produções da Pixar, séries originais e produções de suas famosas franquias Marvel e Star Wars. Outra atração confirmada é a exclusividade na série “Os Simpsons”, que terá suas 30 temporadas disponibilizadas, fruto da compra da 21st Century Fox, anunciada em março, por US$71 bilhões. Haverá ainda produções da National Geographic, que também pertence à companhia.
A Disney pretende investir US$1 bilhão em programação em 2020 e afirmou que só atingirá o break even no serviço a partir de 2024, quando espera ter entre 60 e 90 milhões de assinantes, dois terços deles de fora dos EUA. Para isso, além de produções originais e de seu cardápio de sucessos, novas produções cinematográficas também irão integrar o menu assim que deixarem os cinemas, como “Captain Marvel”, “Avengers: Endgame,” “Aladdin” e “Toy Story 4.” Os usuários terão a opção de baixar os conteúdos para assisti-los offline.
Durante o evento, o CEO da empresa, Bob Iger, ainda afirmou que devem ser oferecidos pacotes que englobem Disney+, Hulu (já um concorrente do Netflix, da qual a Disney é majoritária) e ESPN+, o serviço de streaming da emissora de esportes. Entretanto, não foram dados detalhes sobre valores para este pacote ou se será possível optar por apenas duas das opções ao invés das três. De qualquer maneira, o anúncio foi importante e evidencia o quanto a Disney está apostando neste segmento.
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