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Assistentes de voz melhoram a vida de pacientes e enfermeiros em hospital

O que é? Assistentes de voz têm se tornado cada vez mais capazes, conforme a tecnologia evolui. O número de pessoas que possui um dispositivo como este aumentou consideravelmente nos últimos anos: segundo a consultoria Canalys, são mais de 100 milhões em todo o mundo atualmente. Por isso, é natural que diferentes tipos de serviço tenham passado a utilizar estes aparelhos para aprimorar o atendimento aos clientes. Um deles é o hospital Cedars-Sinais, em Los Angeles. Desde fevereiro de 2018, o local disponibiliza o Amazon Echo Dot em alguns de seus quartos, como forma de melhorar a operação e facilitar a vida de pacientes e enfermeiros. Nos chamados “quartos inteligentes”, os pacientes podem, com o comando de voz, ligar e desligar a TV, além de trocar o canal; colocar música para tocar; checar previsão do tempo e resultados esportivos; e se comunicar com o staff do hospital. Se o paciente quer solicitar medicação, por exemplo, ele aciona o dispositivo (falando “Alexa”, o nome da assistente de voz da Amazon) e faz a solicitação; uma mensagem de texto é enviada para o enfermeiro apropriado. Caso não haja resposta em um determinado tempo, a solicitação é redirecionada para outro membro da equipe. Além disso, o aparelho avisa ao paciente que o pedido foi transmitido e que está sendo realizado, algo que o tradicional botão de alerta não consegue fazer. Porém, a ideia não é acabar com o botão, até porque nem todos os pacientes conseguem usar o assistente de voz. Pessoas entubadas ou com fortes dores não conseguiriam ditar os comandos e o sistema, por enquanto, só reconhece a língua inglesa (e o Cedars-Sinai recebe muitos pacientes latinos). Apesar de usar dispositivos da Amazon, o software responsável por tornar o quarto inteligente chama-se Aiva, especialmente adaptado para o setor de saúde, e funciona normalmente em aparelhos de outras marcas.


Por que é importante? Até o momento, o uso de assistentes de voz tem agradado a pacientes e equipe. No caso dos primeiros, eles proporcionam certa distração em relação a condição que se encontram, além de dar mais independência e conexão com o mundo exterior, combatendo a costumeira solidão de quem está internado. Já para a equipe, os dispositivos têm ajudado a selecionar as atividades para os profissionais corretos. Por exemplo, pedidos de medicação são direcionados para enfermeiros registrados e banhos para cuidadores. Isso faz com que os profissionais consigam se concentrar naquilo que são especializados. A prova do sucesso está no fato de que, quando o programa começou, em fevereiro do ano passado, apenas seis quartos foram equipados com os aparelhos; hoje, são 102.


E agora? O hospital pretende ampliar as capacidades dos assistentes de voz no futuro, incluindo a possibilidade de apagar/acender luzes; fazer pedidos diretos à cozinha; solicitar cadeira de rodas e outros. Ao final de maio, a direção do Cedars-Sinais vai reunir dados para decidir se expande ainda mais o programa ou se o encerra. Mas, pelo feedback recebido até o momento, a primeira opção é a mais provável.


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