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Algoritmo do Google supera radiologistas em detecção de câncer de pulmão

Pesquisadores do Google criaram um algoritmo de inteligência artificial capaz de superar radiologistas na detecção de câncer de pulmão, o que pode, no futuro, significar diagnósticos mais precisos e em estágios mais iniciais do que ocorre atualmente. Para isso, eles usaram 42 mil exames de tomografia computadorizada para treinar o algoritmo, que apresentou 11% menos falsos positivos e 5% menos falsos negativos do que os profissionais especializados. O trabalho foi publicado na conceituada revista Nature.


O uso de inteligência artificial para diagnosticar diversos tipos de câncer tem sido cada vez mais comum em todo o mundo, com exemplos de sucesso em casos na mama e na pele. O câncer de pulmão é mais comum e letal, responsável por 2,09 milhões de mortes globalmente em 2018, segundo a Organização Mundial de Saúde.


A pesquisa do Google, no entanto, ainda deve ser vista com cautela. Para o algoritmo ser confiável, precisa de mais dados para treinamento. O problema é que conseguir dados médicos com esta finalidade não é fácil, especialmente pela questão da privacidade. Há também uma desconfiança em relação ao uso de inteligência artificial para diagnósticos de saúde por conta de um fenômeno conhecido como “black box”, ou caixa-preta, que tem a ver com o fato de ser muito difícil explicar de que maneira o resultado foi alcançado pelo algoritmo. Esta, aliás, é uma das áreas de pesquisa em IA mais quentes no momento, por ser considerada fundamental para o avanço da tecnologia comercialmente.


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