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Abelhas equipadas com sensores podem funcionar como drones vivos

O que é? Pesquisadores da Universidade de Washington, nos EUA, criaram um micro dispositivo para ser implantado em abelhas, tornando-as capazes de medir umidade, temperatura e intensidade da luz em plantações. Para isso, eles estudaram três espécies do inseto e descobriram que as abelhas operárias conseguiriam voar normalmente carregando 105 miligramas de peso. A partir daí, os pesquisadores desenvolveram uma plataforma de 102 miligramas, contendo uma bateria de íons de lítio recarregável com autonomia de sete horas, um microcontrole, uma antena e sensores. O dispositivo mede 6,1 x 6,4mm e é posicionado na parte de cima da abelha; ele consegue enviar informações a cada quatro segundos. Apesar de não ser possível controlar os movimentos dos insetos, o sistema consegue rastrear a posição de cada um em tempo real. As baterias podem ser carregadas wireless quando as abelhas estiverem dentro da colmeia, em procedimento que dura seis horas pela recarga completa.


Por que é importante? Por mais que os drones estejam ganhando popularidade, ainda há algumas barreiras em sua utilização, como custo e, principalmente, tempo de autonomia (geralmente cerca de 30 minutos). Além disso, os drones não podem voar por dentro das plantações. As abelhas poderiam identificar a saúde das plantas, condições de solo, identificar o melhor momento para colheita... Porém, trata-se de um experimento de prova de conceito, ou seja, levará tempo até que seja adotado comercialmente, se é que algum dia será.


E agora? Os pesquisadores querem aperfeiçoar o sistema. Algumas ideias: substituir a bateria de íons de lítio por uma célula solar; equipar as abelhas com câmeras; instalar sensores capazes de medir atividade cerebral dos insetos, como forma de, no futuro, poder controla-las. Prepare-se para a Era das Abelhas-Robôs.


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